domingo, 12 de fevereiro de 2012

CIRURGIA PLÁSTICA E FISIOTERAPIA


A fisioterapia atua em todas as situações onde haja necessidade de prevenir disfunções ou recuperar funções do corpo, avaliando, prescrevendo e executando as técnicas fisioterapêuticas adequadas  às condição de cada paciente.

O fisioterapeuta tem grande participação na recuperação em diversos casos, bem como: nas disfunções respiratórias, posturais, ortopédicas, desportivas, neurológicas, reumatológicas, sistema cardiovascular, dermato-funcional (estética) etc.


No caso específico da cirugia plástica, todo tecido envolvido (muscular, nervoso, linfático, tegumentar - pele,etc...) submetido a cirurgia sofrerá um tipo de lesão, a qual deverá ser restaurada, buscando o equilíbrio do sistema. Este processo de restauração recebe o nome de reparação tecidual e ocorre imediatamente após a lesão inicial. Dentre as inúmeras alterações que afetam o organismo após uma cirurgia, estão exemplos como edema ( inchaço), equimoses ( manchas roxas de grandes tamanhos), formação de tecido cicatricial ( que se em excesso pode acarretar em fibrose) entre outros. Estas alterações fazem parte do processo de reparo, e são tratadas através da fisioterapia, uma vez que trazem disfunções para todos os tecidos em questão. 

A fisioterapia atuará prevenindo e tratando tais alterações, possibilitando uma recuperação mais rápida e evitando períodos longos de limitações.

O processo de inflamação tecidual se dá a partir da agressão cirúrgica, que irá iniciar um complexo sistema de respostas defensivas. Todo o processo tem como objetivo restaurar o tecido que foi lesado. A restauração se inicia com o sangramento causado pela ruptura dos vasos sanguíneos, que farão com que células de coagulação presentes no sangue, as plaquetas, formem um coágulo inicial, "tampando" aquele corte, e assim outras cascatas serão desencadeadas, atraindo células inflamatórias de defesa e outras substâncias responsáveis pelo restante do processo de cicatrização, formando um novo tecido no lugar do que antes estava danificado, preenchendo os espaços lesionados, que chamamos de tecido cicatricial.

Este tecido se não tratado, vai se "espessando" com o tempo, ficando cada vez mais rígido, não maleável, tornando o aspecto da pele irregular e inestético. Sua limitação de maleabilidade provoca como consequência, dor e limitação. Todo esse processo de inflamação inicial até que se conclua a cicatrização, dura em torno de 25 a 40 dias.

A fisioterapia dispõe de diversos recursos para prevenção e tratamento de todas as intercorrências do pós - operatório. Sendo necessário saber quais os recursos ideais para serem utilizados e quando usá-los, dessa forma promovendo uma melhora do quadro geral da paciente com um retorno mais rápido as suas atividades diárias, além de um resultado cirúrgico satisfatório.

Fonte: BG Cirurgia Plástica

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