quinta-feira, 9 de maio de 2013

Carboidrato à noite? Está liberado!

Pesquisadores da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, decidiram investigar o que acontece com a saciedade e a saúde de quem espera o jantar para comer carboidratos. Na pesquisa, vale frisar, foi observado o sobe e desce não só da leptina mas de outros dois importantes hormônios: a grelina e a adiponectina. A primeira desencadeia a fome, e a segunda, entre várias funções, facilita a ação da insulina. Emagrecer sem sentir fome é um dos grandes segredos para não sabotar a dieta. 

A experiência israelense contou com a participação de 78 policiais gordinhos. Eles seguiram uma dieta de aproximadamente 1 500 calorias, composta de 20% de proteínas, de 30 a 35% de gorduras e de 45 a 50% de carboidratos - ou seja, equilibrada e digna de quem deseja caber em uma calça dois números menor. A diferença crucial é que, enquanto uma parte dos voluntários podia distribuir o consumo dos carboidratos no decorrer do dia, a outra foi orientada a concentrar a ingestão desse macronutriente no mítico período noturno. 

Depois de seis meses, todo mundo eliminou, em média, 10 quilos. Porém, o que realmente surpreendeu foi a mudança no padrão de secreção hormonal daqueles que esperaram o sol se despedir para levar o carboidrato à mesa. A leptina, substância que diminui o apetite, subiu durante o dia, momento em que não houve pico de grelina, o hormônio da fome. Esse padrão provavelmente explica o fato de esse grupo ter apresentado índices bem maiores de saciedade.


No dia a dia, o resultado representaria grande vantagem para quem trava uma batalha contra o ponteiro da balança. Se a pessoa emagrece e, ao mesmo tempo, sente menos vontade de comer, há mais chances de ela se manter fiel à dieta.




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