terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

3 superalimentos que vão bombar


A cada temporada, surgem boas novidades à mesa para favorecer a saúde. No ano passado, as estrelas foram a chia, a goji berry e a batata yacon. Veja agora as apostas para 2014, segundo as nutricionistas Patricia Davidson Haiat, do Rio de Janeiro, e Priscila Di Ciero, de São Paulo:

Freekeh

Tradicional na culinária árabe, esse trigo verde se destaca por apresentar um alto teor de proteínas, vitaminas, minerais e ter até cinco vezes mais fibras que o arroz integral. O sabor é levemente defumado e pode ser usado em salada e sopa ou substituir o arroz. "Virou moda entre os gourmets nos Estados Unidos e na Europa", diz Priscila.

Kefir

Azedinho e refrescante, o alimento probiótico pode ser usado em shakes e vitaminas. "Deve ser cultivado em casa, como a coalhada, o que demanda um pouco de trabalho. Mas acredito que, em breve, a indústria crie um produto com o ingrediente para facilitar o uso", diz Patricia. Tem ação antiinflamatória e é rico em fósforo, magnésio e vitaminas B12 e K.

Romã

A fruta, que é sinônimo de sorte na virada do ano, tem tudo para brilhar ao longo de toda a temporada. Rica em antioxidantes, ajuda a neutralizar quase duas vezes mais radicais livres que o vinho tinto e sete vezes mais que o chá verde. E, segundo Patricia, ainda ajuda a acelerar o metabolismo.

Novos hábitos de consumo de alimentos O Brasil Food Trends 2020 (BFT) identificou as principais tendências da alimentação e os impactos delas nas diferentes atividades e setores de alimentos no Brasil. O levantamento é do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital) e da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).


As exigências e tendências dos consumidores mundiais de alimentos foram agrupadas em cinco categorias:

1. Sensorialidade e prazer: as tendências de “sensorialidade e prazer” estão relacionadas ao aumento do nível de educação, informação e renda da população, entre outros fatores. Em diversos países, os consumidores estão valorizando as artes culinárias e as experiências gastronômicas, influenciando tanto o setor de serviços de alimentação como também o desenvolvimento de produtos industrializados.

2. Saudabilidade e bem-estar: as tendências de “saudabilidade e bem-estar” originam-se em fatores como o envelhecimento das populações, as descobertas científicas que vinculam determinadas dietas às doenças, bem como a renda e a vida nas grandes cidades, influenciando a busca de um estilo de vida mais saudável. São diversos os segmentos de consumo que estão surgindo a partir dessas tendências, entre os quais é possível destacar a procura de alimentos funcionais, os produtos para dietas e controle do peso, e o crescimento de uma nova geração de produtos naturais que estão se sobrepondo ao segmento de produtos orgânicos.

3. Conveniência e praticidade: as tendências de “conveniência e praticidade” são motivadas, principalmente, pelo ritmo de vida nos centros urbanos e pelas mudanças verificadas na estrutura tradicional das famílias, fatores que estimulam a demanda por produtos que permitem a economia de tempo e esforço dos consumidores. Por isso, cresce a demanda por refeições prontas e semiprontas, alimentos de fácil preparo, embalagens de fácil abertura, fechamento e descarte, com destaque para produtos preparados em forno de micro-ondas, além de serviços e produtos de delivery.

4. Confiabilidade e qualidade: os consumidores mais conscientes e informados tendem a demandar produtos seguros e de qualidade atestada, valorizando a garantia de origem e os selos de qualidade, obtidos a partir de boas práticas de fabricação e controle de riscos. Nessa direção têm sido valorizadas características que são intrínsecas aos produtos, tais como a rastreabilidade e a garantia de origem, os certificados de sistemas de gestão de qualidade e segurança, a rotulagem informativa e outras formas de comunicação que as empresas possam utilizar para demonstrar os atributos dos seus produtos.

5. Sustentabilidade e ética: além da exigência com a qualidade dos produtos e processos, as tendências de “sustentabilidade e ética” têm provocado o surgimento de consumidores preocupados com o meio ambiente e também interessados na possibilidade de contribuir para causas sociais ou auxiliar pequenas comunidades agrícolas por meio da compra de produtos alimentícios.

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